Exclusivo: Phoebe Tonkin fala sobre como o relacionamento de Sam Worthington com seus filhos foi ‘essencial’ em Transfusion, um filme original da Stan
A atriz australiana Phoebe Tonkin falou sobre seu papel em Transfusion, o tão esperado Stan Original Film, que estreia exclusivamente na Stan em 20 de janeiro.
O filme é estrelado por Sam Worthington (Avatar: The Way of Water), que interpreta Ryan Logan, um homem que luta contra a TEPT depois de se aposentar do SAS. Phoebe estrela como sua esposa, Justine.
No filme, Ryan e seu filho Billy tentam se reconectar após uma perda devastadora. Em sua última chance com a lei, Ryan é empurrado para o mundo do crime por um ex-irmão da SAS (Matt Nable) para evitar que seu filho seja tirado dele.
Em uma entrevista exclusiva com a 9Entertainment, Phoebe falou sobre o significado do filme e como os próprios filhos de Sam – Rocket, Racer e River – provaram ser “essenciais” para ela enquanto fazia o filme.
“É um filme sobre luto, TEPT e o que um pai vai fazer para proteger, apoiar e amar seus filhos”, explicou Phoebe.
“Sam é um belo ator, e ele foi realmente inspirador para mim porque eu não tenho filhos.”
Phoebe revelou que sua irmã deu a luz ao seu sobrinho no dia em que ela começou a filmar.
“Eu sou uma tia agora, mas realmente minha única outra experiência com crianças – bem, uma das minhas experiências com crianças – é [com] os filhos de Sam e Lara”, admitiu ela.
“Sam é um pai e ele realmente entende o amor que as pessoas tem por seus filhos, esse amor eterno.”
“Foi definitivamente um trunfo inestimável tê-lo, pois ele é capaz de trazer esse senso de honestidade e verdade sobre o amor que ele tem por seus filhos, [para seu papel] com seu filho neste filme… Foi muito, muito útil.”
Phoebe também falou sobre os temas significativos de luto e TEPT ao longo do filme.
Ela disse que, embora existam muitos filmes americanos sobre soldados retornando da guerra, não há muitos baseados na Austrália.
“Isso foi algo que realmente me interessou desde o início – aquela história única que acontece muito na Austrália, mas não se fala muito”, disse ela.
“Há também muitos homens australianos que serão capazes de ressoar com as vulnerabilidades do caráter de Sam.”
Ela disse que o poder do luto é um tópico incrivelmente importante que precisa ser aprofundado.
“Qualquer oportunidade de mostrar as vulnerabilidades do ser humano e as lutas apenas para colocar um pé na frente do outro”, continuou ela. “… Especialmente para um pai tentando cuidar de seu único filho vivo.”
“Acho que há algo de muito inspirador para quem fará qualquer coisa para proteger e cuidar de seus entes queridos.”
O filme original da Stan também é estrelado por Edward Carmody, Susie Porter (Stan Original Film Gold) e Jessica Napier (Harrow).
Janeiro está repleto de mimos para os fãs da Phoebe Tonkin!
Nessa quinta-feira (19), Phoebe compareceu à estreia do seu mais novo trabalho, o filme ‘Transfusion’. O evento aconteceu em Sydney, na Austrália e contou com a participação de todo elenco e vários jornalistas e fotógrafos. Confira as imagens:
O mais novo filme de Phoebe Tonkin, ‘Transfusion’ estreia no dia 20 de janeiro no aplicativo de streaming australiano, Stan e para a diulgação do mesmo, a atriz concedeu uma entrevista ao site Pedestrian. Confira:
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“Existem muitos filmes americanos sobre soldados que voltaram da guerra e esquecemos que muitos australianos também voltaram e estão lidando com os efeitos do TEPT”, Phoebe Tonkin me conta sobre seu novo filme “Transfusion”, um original da Stan.
A lenda local desempenha um papel fundamental em mais um original da Stan, depois de interpretar Gwen em ambas as temporadas da premiada série da Stan, “Bloom”.
Em seu último papel, Phoebe retrata a esposa falecida de um veterano problemático (interpretado por Sam Worthington) sofrendo de trauma e PTSD após se aposentar do Regimento do Serviço Aéreo Especial (SAS) do Exército Australiano.
O filme é estrelado por Phoebe e Sam junto com Matt Nable, que também atua como escritor e diretor.
Antes de o filme chegar à Stan em 20 de janeiro, participei de um bate-papo no Zoom com Phoebe para discutir o novo filme “poderoso, bonito e trágico” junto com o método de atuação, sua amizade com Lara Worthington e as filmagens de Down Under.
– Oi, Phoebe! Tão bom conversar com você novamente. “Transfusion” é um filme tão pesado, o que te atraiu nesse projeto?
PT: Oi! Eu pensei que era um retrato realmente interessante de luto e dor. Eu pensei que era uma história australiana única, vendo essa figura masculina muito forte ser muito, muito vulnerável. E acho que a vulnerabilidade é incrivelmente poderosa e nem sempre vista, especialmente no cinema australiano. Senti-me atraída por interpretar Justine porque pensei que a ideia dessa grande perda e a dor e a culpa que então escorreram para meu marido e meu filho eram realmente poderosas. E eu estava muito animada para trabalhar com Matt Nable. Acho que ele é incrivelmente talentoso como ator. Acho que o desempenho dele é extraordinário, assim como o de Sam Worthington.
– Como é o seu processo ao selecionar papéis? O que você procura em um roteiro?
PT: Eu sempre sou guiada pelo personagem, em primeiro lugar. Mas às vezes, por exemplo, este projeto, eu estava animada para fazer parte dele para ajudar a contar esta história. Fiquei empolgada em ver esse tipo diferente de drama australiano, esse conto australiano mais emocional. Mas geralmente gosto de interpretar personagens que não necessariamente interpretei antes. Eu também adoro interpretar um personagem que no papel não parece que eu seria o “adequado”, seja lá o que isso signifique. Meu sonho seria alguém assistindo alguma coisa e dizer “É a Phoebe?” E não necessariamente somar dois e dois imediatamente. Eu passei por muitas cores de cabelo diferentes este ano exatamente por causa disso. Eu era loira e tinha essas mechas loiras enquanto fazia “Boy Swallows Universe”, onde interpretei Frankie Bell, uma ex-viciada em heroína que era uma mãe linda. E então, eu definitivamente amo papéis onde eu realmente posso desaparecer fisicamente e emocionalmente e realmente fazer uma jornada e “Transfusion” não foi diferente.
– Adorei a ideia de que, quando Justine estava viva, ela era essa rocha e essa fonte de apoio para o marido, e isso continuou mesmo depois que ela morreu. Acho que você vai adorar isso: recentemente assisti “Safe Harbor” com uma amiga e ela disse “É Phoebe Tonkin!?” e eu disse “Sim!”
PT: Yay! Eu amo isso.
– Missão cumprida aí. Eu realmente gosto do que você disse antes sobre como não costumamos ver esses tipos de histórias emocionais contadas da perspectiva de um homem. E você pode atribuir isso a muitas coisas, pode dizer que talvez seja uma masculinidade tóxica, pois alguns homens podem não querer ver a jornada emocional de outro homem. Então eu gosto que esteja sendo contado desse ângulo porque muitos homens que vão para a guerra voltam com algum tipo de trauma e isso não é muito explorado.
PT: Você está certo! Vemos muita dor materna e amor maternal e achei que esse era um belo retrato de até onde um pai faria para apoiar seu filho. É realmente bonito.
– Os temas deste filme são tão pesados e completos, há algo que você faça no set para aliviar o clima e se livrar dessas emoções?
PT: Eu sinto que sou muito boa em poder ligá-lo e desligá-lo. Talvez quando eu fosse uma atriz mais jovem eu gostaria de viver com esses sentimentos e viver com essa tristeza e peso. Mas, à medida que envelheci, não é saudável para mim viver assim o tempo todo. Mas em termos de coisas que realmente faço, geralmente encontro uma música que ouço. Havia uma música de Nils Frahm que eu ouvia sem parar quando estava interpretando esse papel e a compartilhei com Matt Nable porque senti que apenas a conexão com ela era capaz de me colocar naquele espaço de cabeça. Eu sei que muitas atrizes ou atores fazem tanto trabalho de preparação que, quando estão no set, são capazes de pegar o que trabalharam em sua preparação e é assim que eu trabalho também. Então, poder ouvir uma música que me leva de volta aos diários que escrevi enquanto ouvia aquela música, aos pensamentos que tive enquanto ouvia aquela música. Isso é o que eu faço na maioria dos trabalhos.
– Sinto que nos últimos anos começamos a olhar para o método de atuação e pensar “Isso é realmente saudável?” Existem alguns atores de método, não vou citar nomes, que tendem a ir longe demais e é um pouco alarmante.
PT: Estou muito consciente de como meu corpo funciona e é uma coisa muito estranha para os atores colocarem seus corpos em traumas, às vezes por um longo período de tempo. Estou em um programa de TV agora e estamos filmando por quase seis meses e imitar o trauma por esse período de tempo acabará tendo efeitos em seu corpo físico. E ser capaz de encontrar limites e ferramentas para poder compartimentalizar esses sentimentos é muito saudável, porque não posso ir para a cama à noite com esses sentimentos e essas memórias e essas ideias de morte e dor e tristeza e trauma. Eu simplesmente não posso.
– E você não quer que esses sentimentos substituam os seus, certo?
PT: Exatamente!
– As filmagens ocorreram localmente em Maroubra, NSW. Como foi para você?
PT: Isso foi legal! Foi durante o bloqueio de Sydney para que minha mãe me levasse ao trabalho, eu tinha uma carta para o caso de ser parado pela polícia da COVID. Acho que todos se sentiram muito afortunados por termos conseguido manter o filme em andamento e filmamos apenas algumas semanas naquele bloqueio. Foi um pouco surreal. Mas como eu era muito próxima de Lara Worthington, consegui manter minha bolha bem pequena. Então, na verdade, eu estava apenas vendo minha mãe, e depois Sam, Lara e seus filhos. Isso criou um ambiente muito íntimo e me senti feliz por poder ver meu colega de elenco Sam, também pude ver um dos meus melhores amigos.
– Oh, incrível, isso deve ter sido uma grande distração do caos abjeto que acontecia no mundo na época.
PT: Sim, e novamente, sabíamos que havia tanta coisa acontecendo ao nosso redor, então todos se sentiram muito sortudos e privilegiados por podermos continuar. E obviamente tínhamos protocolos de COVID muito sérios no set. Mas foi bem surreal porque geralmente em um filme quando o assunto é bem pesado, depois do trabalho, você sai para jantar e socializar. Mas eu estava só acordando, indo trabalhar, voltando pra casa, só vendo minha mãe não sair dos meus parâmetros, porque eu não podia. Então, eu realmente vivi naquele espaço de cabeça por esse período.
– Você prefere filmar projetos na Austrália ou no exterior? Recentemente entrevistei Chris Hemsworth e ele disse como hoje em dia ele gosta de selecionar projetos que estão perto de casa. Quais são seus pensamentos sobre isso?
PT: Sim e não. Mas também tive ótimas experiências filmando nos Estados Unidos. Tive muita sorte nesse sentido. Mas há algo realmente bom sobre como é tão familiar na Austrália. Tipo, outro dia no set, nós pegamos barras de manga Weis e estávamos sentados no set comendo e há algo sobre o fato de que eu sei o que posso conseguir no meu período de trabalho (diário) local. Parece realmente familiar. E também quando eu estava filmando em Sydney, poder estar perto da família é um luxo que não tenho com frequência. E também acho que a mentalidade nos sets australianos é tão positiva, todo mundo realmente quer estar lá. Todo mundo é apaixonado pelas razões pelas quais eles estão lá. Então parece unanimemente que todos estão lá para fazer um filme incrível e se divertir.
– Absolutamente! Muito obrigado pelo papo Phoebe, é sempre um prazer.
PT: Você também. Tchau!
Na quarta-feira (11), foi divulgado na conta oficial no YouTube da plataforma australiana Stan, uma nova entrevista da Phoebe Tonkin na qual a atriz falou sobre o seu mais novo filme ‘Transfusion’, que será lançado esse ano com exclusívidade na plataforma de streaming Stan Australia. Confira:
